
Entre os protagonistas da monogamia estão os tucanos, araçaris e os psitacídeos — como araras e papagaios — conhecidos por formarem pares duradouros. Até entre os mamíferos em que a monogamia é mais rara, há surpresas. Suricatos se abraçando e o casal de onças Rudá e Clô: o amor está no ar!
Zoológico Animália
Enquanto muitos casais humanos sentem uma certa dificuldade em manter o relacionamento ou definir a relação, entre os animais se relacionar é bem mais simples.
Parece que o mundo animal tem muito a nos ensinar quando o assunto é: amor. E, aparentemente, a monogamia entre eles não é uma complexidade.
Araras que dividem o alimento com o bico, onças que desafiam o instinto solitário da espécie e aves que vivem juntas por toda a vida são algumas das histórias que ganharam destaque no Dia dos namorados, do Animália Park, em Cotia, na Grande São Paulo.
Até entre os mamíferos em que a monogamia é mais rara, há surpresas.
🐆 🐆 É o caso de Rudá e Clô, um casal de onças-pintadas (ela é uma ‘pantera-negra’, na verdade um fenômeno de melanismo que ocorre em leopardos e onças-pintadas) que compartilha o mesmo espaço — comportamento incomum para a espécie, que geralmente leva uma vida solitária.
A convivência pacífica dos dois é acompanhada de perto pelas equipes do parque, que monitoram tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional dos animais.
Dessa linda união, nasceu Maya, uma filhotinha, que completou um ano há pouco, e foi levada a um zoológico em Belo Horizonte, Minas Gerais.
🦜🦜 Entre os protagonistas da monogamia estão os tucanos, araçaris e os psitacídeos — como araras e papagaios — conhecidos por formarem pares duradouros.
Nessas espécies, o vínculo vai além da reprodução:
envolve troca de carinhos
alisamento de penas
e até a partilha de alimentos
tudo com um cuidado mútuo que impressiona.
“Cada espécie tem uma dinâmica social própria. Por isso, os recintos são pensados para permitir aproximações e também afastamentos, respeitando os limites naturais de cada animal”, explica a equipe do Animália.
Para fortalecer os vínculos entre os pares, os cuidadores lançam mão de estímulos variados: desde a simulação de brincadeiras até objetos que despertam curiosidade e, em alguns casos, até a construção de ninhos.
💖💖 O resultado? Interações mais ricas e saudáveis, que encantam quem visita o parque. Afinal, quem disse que o amor é exclusividade da nossa espécie?
*Com supervisão de Cíntia Acayaba