
Em nova escalada no conflito no Oriente Médio, o Irã disparou uma terceira onda de mísseis contra Israel neste sábado (14). Sirenes soaram em várias cidades, incluindo Tel Aviv, e o governo israelense voltou a orientar a população a buscar abrigo.
A tensão cresce após bombardeios israelenses atingirem áreas estratégicas em território iraniano. Israel interceptou, uma série de mísseis lançados pelo Irã. O contra-ataque iraniano ocorreu poucas horas após um bombardeio israelense atingir instalações nucleares na região de Isfahan, no Irã. O governo de Teerã confirmou, por meio da agência estatal IRNA, que sua ofensiva foi uma resposta direta aos ataques realizados por Israel durante a madrugada.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já havia antecipado a possibilidade de uma retaliação, classificando o momento como decisivo para o país. Relatos de explosões foram registrados em Tel Aviv, onde sirenes de alerta soaram em diversas áreas residenciais. Em resposta, o governo israelense determinou que a população buscasse abrigo imediato em bunkers e quartos seguros.
O sistema de defesa conhecido como “Domo de Ferro” foi acionado e interceptou vários dos mísseis enviados pelo Irã. A ação de contenção incluiu, também, a derrubada de drones em regiões próximas, como a Síria, por onde parte dos ataques foi coordenada. Segundo o Exército de Israel, os bombardeios realizados anteriormente atingiram alvos estratégicos ligados ao programa nuclear iraniano.
Entre os mortos estão o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o comandante das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, além de dois cientistas nucleares. O ataque israelense teria sido orientado por informações de inteligência e teve como objetivo impedir o avanço do Irã no enriquecimento de urânio para fins militares.
No cenário internacional, o presidente dos Estados Unidos, afirmou que tinha conhecimento prévio dos planos israelenses e pressionou o Irã a fechar um novo acordo nuclear, sob ameaça de sanções. Enquanto isso, o mundo acompanha o conflito com apreensão, diante do risco de escalada militar e das consequências econômicas, como a alta no preço do petróleo.
Informações: Juliano Couto e Band News TV