Plenário do Senado vota dívida dos estados nesta terça (13); acompanhe ao vivo

O projeto sobre a renegociação de débitos dos estados com a União está na pauta do plenário do Senado nesta terça-feira (13).

O assunto deve ser analisado pelos senadores a partir das 14h. A sessão pode ser acompanhada ao vivo no link acima.

O texto é alvo de negociação do governo com o relator, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que ainda não apresentou parecer sobre o assunto.

Pressa para votação

O assunto deve ser votado em regime de urgência. A expectativa é de que o relatório contenha alterações nas possibilidades de abatimento da dívida, que poderão ser escolhidas pelos governos estaduais.

Após o parecer do relator, os senadores devem votar um requerimento para que o conteúdo da proposta seja analisado diretamente pelo plenário, sem passar por comissões.

Os parlamentares têm pressa para votar o texto. Isso porque o governo de Minas Gerais, que está entre estados que mais devem – ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás – tem até o dia 28 de agosto para iniciar o pagamento dos débitos junto à União.

O prazo foi estipulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou a data de pagamento cinco vezes, atendendo a pedidos de Minas. O estado acumula R$ 165 bilhões em dívidas.

Possibilidades de abatimento

O projeto da repactuação foi apresentado em 9 de julho pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Pela proposta, os estados podem abater os juros da dívida com:

  • entrega de ativos ao governo federal;
  • investimento local, especialmente nas áreas de educação, infraestrutura e segurança pública;
  • aplicação de valores em um fundo de equalização para todos os estados.

Atualmente o cálculo do indexador da dívida é feito com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais 4% de juros.

*Com informações de Aline Fernandes, Emilly Behnke e Rebeca Borges

Este conteúdo foi originalmente publicado em Plenário do Senado vota dívida dos estados nesta terça (13); acompanhe ao vivo no site CNN Brasil.

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