Homem é suspeito de se passar por motorista de aplicativo e estuprar mulher dentro de carro


Crime foi registrado na madrugada desta quinta-feira (15), no bairro Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte. Homem é suspeito de se passar por motorista de aplicativo e estuprar mulher dentro de carro
Raquel Freitas/g1
Um homem, de 26 anos, é suspeito de ter se passado por um motorista de aplicativo para estuprar uma mulher, na madrugada desta quinta-feira (15), no bairro Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, ele foi identificado e preso horas depois do crime.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, de 19 anos, relatou aos policiais que, perto das 2h, voltava do trabalho com uma colega, quando foi abordada pelo condutor, que a ofereceu uma corrida. Em razão do horário, a jovem decidiu aceitar e entrou sozinha no carro.
Durante o percurso, o homem sacou uma faca, ordenou que ela ficasse calada e fez várias ameaças. Em seguida, estacionou o carro, determinou que a mulher tirasse a roupa e iniciou os abusos sexuais.
Na sequência, ele dirigiu o veículo por algumas ruas, mandou a vítima desembarcar e desapareceu. A mulher chamou a PM e foi levada para o Hospital Odilon Behrens, onde recebeu atendimento médico e suporte psicológico.
Suspeito preso
A partir do relato da jovem, imagens de câmeras de segurança e informações da sessão de inteligência da corporação, a polícia começou as buscas pelo suspeito. Após algumas horas, ele foi encontrado em um apartamento no bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul da capital.
No momento em que os militares chegaram ao local, o suspeito estava na companhia de uma advogada, que se apresentou como namorada dele. O homem recebeu voz de prisão e foi levado a uma delegacia.
Já carro que teria sido usado para cometer o crime estava em Nova Lima, na Grande BH, com um conhecido. À PM, ele disse que pegou o veículo emprestado, de manhã, para trabalhar, mas recebeu uma ligação da companheira do suspeito avisando que o automóvel estava sendo procurado.
O g1 procurou a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) para saber mais detalhes sobre a ocorrência e aguarda resposta.
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