Resgate do Tesouro Direto atinge R$ 6,2 bi em setembro, maior da história

O Tesouro Direto registrou em setembro o maior valor de resgate da série histórica, de R$ 6,19 bilhões, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), nesta segunda-feira (25).

Desse montante, R$ 2,66 bilhões são relativos a recompras e R$ 3,53 bilhões a vencimentos, resultando em uma emissão líquida de R$ 582,3 milhões.

No período, foram realizadas 812,452 operações de investimentos em títulos do Tesouro Direto, no valor total de R$ 6,77 bilhões. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,7% das operações de investimento e o valor médio por operação foi de R$ 8.333,51.

O total de investidores ativos no Tesouro Direto aumentou em cerca de 1,2 mil, marcando 2,666 milhões, na comparação com o mês anterior.

Já o número de investidores cadastrados marcou mais de 29 milhões de pessoas, indicando um crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a STN destacou que os títulos com maior procura pelos investidores foram os indexados à Selic, que totalizaram, R$ 3,87 bilhões (57,1% do total de vendas), seguido dos títulos indexados à inflação, que somaram R$ 2,29 bilhões (33,8% das vendas), enquanto os títulos prefixados totalizaram R$ 614,7 milhões (9,1% do total).

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Já nas recompras, ou resgates antecipados, predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,79 bilhões. Em relação ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre um e cinco anos, que alcançaram 79,1% do total.

As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 14%, enquanto os títulos com vencimento de cinco a 10 anos corresponderam a 6,9% do total.

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